sábado, 6 de dezembro de 2008

Opções

Alguns familiares próximos de mim estão naquela fase complicada da vida conhecida como ensino médio. A pressão pela escolha de uma faculdade ou apenas de uma atividade mais “relevante” na vida pós-escola surge das expectativas de familiares, professores e dos próprios amigos e colegas.

Ainda me entristeço em perceber como todos somos tão pouco esclarecidos em relação a essas escolhas. Muito falamos de serem decisões pessoais, mas será se agiremos de forma coerente com isso quando tivermos filhos, irmãos ou primos nessa situação?




Dúvidas a parte, ressalto aqui algumas crenças minhas sobre esse tema, que inclusive são meio clichês:


1 – Dinheiro não determina o quanto feliz você vai ser em sua vida. Pensar que seu estado emocional está ligado exclusivamente ao conteúdo de sua conta bancária é no mínimo uma idéia superficial, não?

2 – Não existe profissão em que não se ganhe dinheiro. O que existe são profissionais irresponsáveis ou mesmo pessoas sem força de vontade para se colocarem no mercado de trabalho.

3 – Antes de analisar qual curso tem retorno financeiro mais rápido, é proveitoso pensar no perfil econômico dos alunos de algumas faculdades... algumas são bem elitistas...

3 – O mercado de trabalho se modifica TODO ANO. Pense nisso, antes de usar esse critério como escolha de curso universitário.

4 – A universidade não foi idealizada simplesmente para que você consiga um trabalho. Para isso existem os cursos técnicos.

5 – Nunca é tarde demais para se passar no vestibular. Na maioria das universidades ele acontece todo ano.

6 – A pior coisa que pode acontecer com sua vida não é você tomar uma decisão errada... é manter-se preso a essa decisão por inércia. Nunca é tarde para recomeçar profissionalmente. Mas até hoje ninguém achou fácil.

7 – Não existe fórmula de sucesso. Ao contrário do colégio, na faculdade cada aluno monta seu currículo, produz seu diferencial. Cada um cria seu próprio caminho acadêmico-profissional.


E você, como escolheu a área onde atua?


Música: Marcelo Camelo

Livro: Histórias Extraordinárias

by Doutor Estranho

PS. Parabéns para as organizadoras da Semana de Comunicação!

PS2. Amigos noivando no horário do show do Camelo. E agora?

6 comentários:

Tory Oliveira disse...

Eu tive a sorte de resolver muito cedo, então não tive essa crise antes do vestibular. Antes de jornalismo, cheguei a pensar em História. Mas como na minha cabeça (só na minha) as duas coisas são parecidas, não tive crise em mudar. E aqui estamos todos. =)

Laura Jane disse...

A escolha por um curso de nível superior e, conseqüentemente, de uma carreira profissional, realmente é complexa. Considerar as próprias aptidões e vocação é o que faz a diferença, concorda?
No meu caso, acredito que fiz a escolha certa. Não fiquei rica, nem ficarei, mas, sou FELIZ fazendo o que faço! :-)

capostipite disse...

complicado? possivelmente não. Só temos que abstrair a opinião dos outros e ver o que realmente queremos.

Anônimo disse...

tá, então eu vou ser... tudo!

Unknown disse...

Olá senhor estranho.

divulgando um bloguinho de umas amiguinhas de jornalismo:

http://desvairadabaricea.wordpress.com/

dá uma olhada e, se possível, linka nesse blog badaladíssimo.

Unknown disse...

Bom, mesmo não estando (mesmo) no ensino médio, os últimos acontecimentos me fizeram pensar um bocado a respeito. Pensar em ser feliz só por fazer um curso por causa do status ou do retorno financeiro é, no mínimo, ingênuo; vivo cercado por pessoas que fazem o que gostam e - com isso criam seu diferencial num mercado de trabalho instável como esse. E no tudo o mais: dá-se um jeito... ñ é essa a máxima da Terra brasilis? XP