segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Trilha sonora gamer


Uma ida ao cinema para assistir Tron Legacy, a continuação da obra oitentista, rende boas cenas de ação, um saudosismo para quem viu a obra original e muito entusiasmo por conta da ótima trilha sonora do filme.



Em algumas partes, como a briga na boate, a música literalmente rouba a cena. Os responsáveis por toda sonoridade do filme foram Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, os componentes do Daft Punk. A dupla francesa produz música desde a década de 90 e é velha conhecida de quem gosta de vídeo-clip ou música eletrônica.

Em 1997 lançaram o álbum Homework, do qual a música de trabalho Around the world virou um divertido video-clip que tomou conta da MTV Brasil na época. No mesmo álbum se encontra a música Da Funk, que também tem um ótimo video-clip.

Mas foi no álbum seguinte, Discovery, de 2001, que a dupla alavancou sua relação com o audiovisual. Durante as gravações os dois resolveram criar um filme baseado em cada uma das faixas do disco. O resultado foi o cultuado Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem, anime longa metragem produzido sob a supervisão de Leiji Matsumoto, o produtor da série Patrulha Estelar.

O filme começa com o video-clip de One more time e Aerodynamic e termina com Too long.

Em 2005 a dupla lançou o álbum Human After All, cuja faixa homônima mantém forte relação com o conceito do primeiro filme dirigido e protagonizado por eles. O longa metragem foi lançado em 2006, com o título Daft Punk’s Electroma, e estreiou durante o festival de Cannes. A história não tem nenhum diálogo e narra uma psicodélica busca dos membros do Daft Punk por suas próprias humanidades.   



Desde então, a dupla fez uma turnê mundial de shows, ganhou dois prêmios Grammy, participou da trilha sonora de Tron Legacy e do videogame DJ Hero. Com tantos anos de atividades o Daft Punk conquistou muitos fãs. Um desses gravou seu próprio vídeo-clip para a música Harder, Better, Faster, Stronger, do álbum Discovery, que ficou conhecido como Daft Hands, um viral que ganhou o mundo e popularizou ainda mais a música da dupla francesa.


E você, lembra de mais algum vídeo-clip legal do Daft Punk?

By Doutor Estranho

domingo, 2 de janeiro de 2011

Censura sem fronteiras





O jornalismo é uma profissão que envolve muitos riscos. A produção da notícia, especificamente das matérias exclusivas, por vezes é perigosa para os repórteres. Apesar do bom senso de cada profissional, realizar coberturas sobre guerras civis, atividades criminosas ou desastres naturais sempre representam algum perigo, especialmente em regiões que estejam sob censura.

Entre os casos famosos de jornalistas que morreram enquanto trabalhavam estão o jornalista da TV Globo Tim Lopes (http://www.timlopes.com.br/), assassinado por traficantes em junho de 2002 no Rio de Janeiro, e do repórter do The Wall Street Journal Daniel Pearl, seqüestrado e executado por extremistas religiosos meses antes em Karachi, Paquistão.

O caso brasileiro ganhou notoriedade na época graças aos esforços da emissora de televisão e resultou numa série de ações policiais na região do Complexo do Alemão. O caso de Pearl também foi amplamente discutido na mídia internacional por conta de seus contornos políticos e da crueldade que envolveu sua execução, filmada e depois entregue aos seus amigos jornalistas.

A família do norte-americano criou a Daniel Pearl Foundation (http://www.danielpearl.org/index.html) que promove cursos e eventos de jornalismo e música em vários países, buscando evitar que outras tragédias como essa ocorram.

A viúva de Daniel escreveu o livro A Might Heart, adaptado para o cinema em uma produção de Brad Pitt com o mesmo nome, narrando as cinco semanas nas quais ela, seus amigos e a polícia buscaram desesperadamente por pistas sobre o paradeiro do marido. O filme de 2007 foi dirigido por Michael Winterbottom e protagonizado por Angelina Jolie.

Ambos os casos constam nos arquivos do Comitê de Proteção aos Jornalistas (http://www.cpj.org/pt/), organização internacional que divulga crimes cometidos contra atuação de jornalistas em todo mundo. Segundo o site do comitê, no ano de 2010 foram assassinados 44 jornalistas com motivo confirmado, contra 21 em 2002. Um importante voto para o ano que se inicia é que esse número diminua, ao passo que os próprios profissionais se conscientizem de como o jornalismo é importante para a sociedade.

By Doutor Estranho