"Lentamente, muito lentamente, como duas agulhas de bússula sem pressa, os pés voltaram-se para a direita: norte, nordeste, leste, sudeste, sul, sul-sudoeste; depois se detiveram e, passados alguns segundos, recomeçaram a girar..."
"Quiet nights of quiet stars
Quiet chords from my guitar
Floating on the silence that surrounds us
Quiet thoughts and quiet dreams
Quiet walks by quiet streams
And a window looking on the mountains
And the sea, so lovely"
Corcovado, Tom Jobim
"Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
- Eu soubesse repor -
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!"
Encerrou-se na sexta passada a Cúpula Amazônica dos Governos Locais. O evento contou com um ótimo time de especialistas da região amazônica sobre temas “verdes”, todos bem gabaritados e com anos de experiência e pesquisa.
Nesse sentido, considero o evento um sucesso. Mas duas coisas me incomodaram bastante ao caminhar pelo Studio 5 Centro de Convenções durante os dois dias da Cúpula. O primeiro foi a baixíssima presença de participantes no evento. Os corredores estavam vazios, as palestras idem.
Nos meios de comunicação algumas autoridades presentes falaram sobre “a entrega da opinião do povo amazônico à reunião de Copenhagen”, em referência à Carta Manaus. Desconfio muito dessa afirmação. O povo amazônico não estava presente nos corredores da Cúpula. Creio que nem o amazonense estava. Afinal, ao valor de R$ 250,00 já era esperado que o povo não participasse.
Por fim, a grande surpresa ao final do evento. Muito me preocupa pensar que um gestor que se mostrou tão pouco preocupado com as gestões ambientais em seus primeiros meses de mandato represente toda América Latina na Convenção da ONU.
Será que estão se operando mudanças na consciência ambiental de nossa classe política? Ou será apenas uma coincidência por conta do que Manaus representa para esse encontro da ONU? Ou será se é tudo intere$$e pela REDD, promessa de dinheiro para uma região com tantas diferenças sócio-econômicas?
E você, o que espera da tão falada Convenção da ONU em Copenhagen?
Livro: coisas de monografando Música: Alanis Morissete
1 – Todas as leituras se tornam absurdamente extensas e você passa a questionar se não desenvolveu DDA.
2 – Todas as pessoas que você precisa entrevistar subitamente viajam ou ficam doentes, atravancando o seu trabalho.
3 – Todos os editais de mestrado que te interessam são lançados ao mesmo tempo em que você se desespera para acabar a mono em tempo.
4 – Subitamente você recebe telefonemas a respeito de seleções de emprego maravilhosos. Pena que eles envolvem viagens imediatas...
5 – Familiares e amigos, naturalmente, passam a reclamar de seu sumiço. Até aí tudo bem. O problema é quando passam a organizar tentadoras viagens de última hora...
6 – Filmes, shows, peças de teatro, aquelas caixas especiais com todas as temporadas do seu seriado favorito...ai, ai, a lista de tentações é infinita.
7 – Você passa a contar o tempo por semanas e não mais por dias. É o medo de perder os prazos de entrega...
8 – Quando você está na bem no final do trabalho, sempre tem alguém que comenta: “Nossa, tem um livro que fala EXATAMENTE sobre isso”... ¬¬
9 – Pela primeira vez, em vários anos, quando você pensa no que fará no ano seguinte, percebe que não sabe o que vai fazer. Quando sabe, ainda não tem certeza...
10 – O computador que você usa SEMPRE dá algum problema. É infalível! Tem que fazer mil cópias do mesmo arquivo para garantir...